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Monsanto recusa a oferta de compra feita pela Bayer por US$ 62 bilhões

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Bayer faz proposta de US$ 62 bi pela Monsanto que recusa, pois quer mais. Foto: Marco Bello/Reuters/Arquivo; Brendan McDermid/Reuters/Arquivo)

Diário Verde repecute a notícia de que a a companhia norte-americana Monsanto, uma das gigantes em sementes transgências e agrotóxicos rejeitou nesta terça-feira (24/05)  a oferta de aquisição por US$ 62 bilhões feita pela multinacional alemã Bayer AG, considerando-a insuficiente.

Entretanto,  se declarou aberta a negociar, segundo a Agência France Press (AFP), Reuters e imprensa internacional.

Ainda de acordo com a informação, o conselho de administração da Monsanto “considerou por unanimidade que a oferta da Bayer AG é incompleta e financeiramente inapropriada”, disse a empresa em um comunicado assinado pelo presidente, Hugh Grant.

A decisão da Monsanto, noticiada em primeira mão pela Reuters nesta terça-feira, pressiona a Bayer a decidir se aumentará sua oferta, mesmo com a empresa enfrentando críticas de alguns acionistas de que sua oferta de 122 dólares por ação e dinheiro já é muito alta. As outras opções são desistir ou apresentar uma oferta hostil.

A Bayer não comentou imediatamente.

As ações da Monsanto subiram 2,5 por cento, para 108,70 dólares em negociações durante a tarde em Nova York, mas permaneceram muito abaixo do preço oferecido pela Bayer, ressaltando o ceticismo de alguns investidores de que um acordo possa ser feito.

As ações da Bayer subiram 3,23 por cento, a 87,15 euros em Frankfurt.

“A proposta atual desvaloriza significativamente nossa empresa e também não soluciona adequadamente ou fornece garantias para alguns dos potenciais riscos de execução financeiros e regulatórios relacionados à aquisição”, disse o presidente-executivo da Monsanto, Hugh Grant, em comunicado.

Segundo a Reuters, não ficou claro por qual preço a Monsanto estaria disposta a ser adquirida. Vários analisas sugeriram que a Bayer teria que pagar muito mais de que sua oferta atual para fechar negócio.

Então, a novela entre as gigantes dos agrotóxicos continua.