A projeção é da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada dia 26/8, considerando a produção para soja, arroz, milho, algodão e feijão, que correspondem a cerca de 94% do total de 94% das 289,6 milhões de toneladas de grãos.
No entanto, a companhia também informou, dia 9/9, em sua última estimativa da atual safra 2020/2021, que o Brasil deve produzir 252,3 milhões de toneladas, ou seja, uma redução de 1,8% sobre ao ano agrícola anterior.
Segundo a empresa, na produção da safra 2021/2022 há uma expectativa de leve aumento da produção de arroz, com recuperação dos estoques; recuperação forte da safra de algodão, com o incremento das exportações e manutenção da área plantada de feijão, mas com aumento de produtividade.
Para o diretor-presidente da Conab, Guilherme Ribeiro, os destaques devem ficar para o milho, cuja expectativa é de colheita de 116 milhões de toneladas, e a soja, com produção de 141,2 milhões de toneladas.
“Temos a previsão de uma safra recorde estimada em 289,6 milhões de toneladas e rumo a 300 milhões, com um recorde na produção de milho e soja e o Brasil permanecendo o maior exportador de soja do mundo”, afirmou Ribeiro.
Soja e o milho poderão ser os destaques da safra 2021/22. Algodão deve crescer até 15,8%
Segundo as projeções, as exportações de soja em 2020 devem ficar em 83,42 milhões de toneladas e no próximo ano devem chegar a 87,58 milhões de toneladas, com a área de cultivo da oleaginosa alcançando 39,91 milhões de hectares.
A Conab salientou que a alta está sendo puxada principalmente pelo alta do dólar, que favorece as exportações, além do aumento na demanda da China, principal comprador do produto.
Segundo a empresa, em relação ao milho, a produção apresentou um aumento de 33,8% na comparação anual. Os números indicam uma recuperação após o cultivo ter sofrido com a seca e a geada. Com isso, a safra de verão do cereal pode aumentar 9% ficando em 27,2 milhões de toneladas.
No caso do algodão (pluma), a expectativa é de alta de 15,8% na produção, com a safra 2021/2022 ficando em 2,71 milhões de toneladas. Os números indicam um aumento de 13,4% na área de cultivo, que deverá atingir 1,55 milhão de hectares.
Fonte e mais informações: Agência Brasil
Safra 2020/21 teve redução no volume devido aos efeitos do clima sobre as lavouras
A produção da safra nacional de grãos fecha o ciclo com um volume estimado de 252,3 milhões de toneladas, uma redução de 1,8% sobre a safra passada e 1,6 milhão de toneladas inferior à previsão do levantamento realizado em agosto deste ano.
O resultado foi divulgado dia 9/9 pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), no 12º Levantamento da Safra de Grãos 2020/21. Este é o último levantamento para esta safra.
No caso do milho, a produção total é de 85,75 milhões de toneladas, volume 16,4% menor que em 2019/20, quando fechou em 102,5 milhões de toneladas.
A primeira safra está com a colheita finalizada e a segunda safra com 86,9% concluída até o final de agosto.
Para a terceira safra, situada na região do Sealba (Sergipe, Alagoas e nordeste da Bahia), além dos cultivos em Pernambuco e Roraima, as fases das lavouras variam desde a fase vegetativa até as operações de colheita.
A produção de soja foi a que equilibrou mais os números totais da safra, com uma produção recorde estimada em 135,9 milhões de toneladas, aumento de 8,9% em relação à safra 2019/20.
O levantamento feito pela Companhia mostra que a colheita está praticamente finalizada, restando a produção de Roraima e Alagoas, que representam pouco mais de 0,1% do volume nacional.
Cenário é de recuperação, mas ainda permancem incerteza diante da pandemia do novo coronavírus
Outra cultura com número positivo é o arroz, que nesta safra tem produção estimada em 11,75 milhões de toneladas, 5% superior ao volume produzido na temporada anterior.
Desse total, 10,8 milhões de toneladas são cultivadas com irrigado e 921 mil toneladas em áreas de plantio de sequeiro. A colheita da safra 2020/21 já foi concluída no país, e alguns estados produtores iniciaram o plantio da safra 2021/22.
O diretor-presidente da Conab ressaltou que o quadro é de recuperação, mas que ainda permanecem incertezas em razão da pandemia do novo coronavírus.
“O quadro ainda é de relativa incerteza, diante da pandemia da covid-19, mesmo que tenhamos acompanhado sinais de melhora recentemente”, disse.
Fonte e mais informações: Conab